Por Júlia Mano
A dúvida sistemática é a primeira premissa de um cientista. O questionamento te leva a uma procura constante por conhecimento. O que também é algo muito visto entre as crianças: a indagação de o porquê as coisas são como são.
Quando estamos nas redes sociais, temos a tendência de querer entrar no estado mais automático, ou seja, filtrar menos os conteúdos.
Em entrevista ao jornal português Expresso, a física Joana Gonçalves de Sá afirma que os baby boomers (nascidos entre 1940 e 1960) são os que mais acreditam nas informações às quais têm contato. Enquanto as gerações mais novas, como millennials (nascidos entre 1980 e 1995) e genz (nascidos entre 1995 e 2010) não acreditam em nada do que veem.
Esses dois extremos são preocupantes, como refletiu a professora aposentada da UFF, Sylvia Moretzsohn, em nosso Episódio 5 do #DiálogosObservInfo.
De um lado se tem um grupo que são mais crentes e, consequentemente, compartilham mais desinformação. De outro, tem-se pessoas que desacreditam de tudo.
A lição é o equilíbrio e uma reflexão sobre as próprias crenças.
É necessário ter um filtro para distinguir qual informação é verdadeira e importante.
Qual a sua postura diante das informações, observador?